11 11 2007
Recentemente, o Vaticano lançou a obra “Processo Contra Templários”, onde se narra julgamento que determinou o fim dos Cavaleiros dos Templários. Cada um dos 799 exemplares publicados custa o valor de R$ 15 mil. Como todos os livros já estão reservados para instituições de pesquisa, não há chances para os pobres mortais.
Por aqui, no Rio Grande do Norte, também houve esta semana o lançamento de um texto clássico muito interessante para pesquisadores do judiciário. Falo do livro “Um Intérprete dos Tapuios” (204 páginas), do historiador pernambucano Alfredo Carvalho (1870-1916). A obra, que adquiri por R$ 15,00, foi publicada pela primeira vez em 1912, e agora foi lançada pelo Sebo Vermelho (Natal/RN), trazendo na íntegra o inquérito que apurou o assassinato, em 1647, do judeu alemão Jacob Rabe, o qual, dois anos antes, teria liderado os índios tapius no massacre dos mártires de Cunhaú e Uruaçu. No livro, podemos ler os depoimentos que foram tomados para esclarecer a morte encomendada pelos inimigos de Rabe. O que mais me chamou atenção é que o inquérito de 1647 não é muito diferente de qualquer um que se realiza hoje em dia. Ao que parece, o culpado pelo assassinato de Rabe morreu sem chegar a cumprir qualquer pena. Pensando bem, o Brasil daqueles tempos não é mesmo diferente do dos tempos de hoje. Avança Brasil!
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