A questão é: essa investidura puramente política é desejável para o desempenho (ao menos) das competências ordinárias do tribunal? Na atual composição do Supremo Tribunal Federal, entre os onze ministros, há — pasme-se — apenas um juiz de carreira, que vivenciou as dificuldades da primeira instância nos processos penal e civil. Seria perfeitamente possível que não houvesse nenhum. Será que prescindir quase absolutamente da experiência na magistratura é bom para a prestação jurisdicional da última instância? Não, não é minimamente razoável.
POR MARCELLO ENNES FIGUEIRA
A pergunta é do CONJUR:
Que tal indicar para a próxima vaga no Supremo um juiz de carreira?
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