Inicialmente, o "vige Maria" que dá nome à postagem trata-se de uma interjeição informal e comum no Nordeste (reconhecida pelos dicionaristas) para indicar surpresa, ironia etc.
Não sei se estou surpreso ou sendo irônico com as notícias que tomei conhecimento alguns dias atrás no "Diário de um sociólogo"*.
O "vige Maria" cai bem para as notícias e postagens tipicamente brasileiras que dão lá em Moçambique.
"Vige Maria" para a postagem que trata dos moradores que se recusam a receber os agentes de saúde de combate ao mosquito da malária.
"Vige Maria" para o caso dos leões que atacavam a população e os moradores pensavam que os animais tinham sido enviados por "comerciantes locais" usando o poder da magia. Vige Maria....
Vale conferir o blog.
"Vige Maria" para a postagem que trata dos moradores que se recusam a receber os agentes de saúde de combate ao mosquito da malária.
"Vige Maria" para o caso dos leões que atacavam a população e os moradores pensavam que os animais tinham sido enviados por "comerciantes locais" usando o poder da magia. Vige Maria....
Vale conferir o blog.
* O Diário de um sociólogo é escrito pelo sociólogo Carlos Serra direto de Maputo, Moçambique. O blog foi "seleccionado em 2007 pelo júri do The Bobs da Deutsche Welle - o maior concurso internacional de weblogs, podcasts e videoblogs - como um dos dez melhores weblogs em português entre 559 concorrentes e em 2008 como um dos onze melhores entre 400 concorrentes. Na votação pelo público, foi terceiro em 2007 e segundo em 2008. Para o concurso 2009/2010 não foi nomeado, ainda que sugerido para cinco categorias: Melhor Weblog, Melhor Weblog em Português, Prémio Repórteres sem Fronteiras, Prémio Blogwurst e Prémio Tópico Especial Mudanças Climáticas".
Famos a conclusão do blogueiro na postagem final que encerra a série sobre o caso dos "dos mosquitos":
O fim desta curta série.
Como em muitos outros momentos deste diário (mas também em vários dos meus livros), tenho procurado mostrar que devemos abandonar os nossos "eus" para tentarmos entender os "outros", a racionalidade desses "outros".
Como em muitos outros momentos deste diário (mas também em vários dos meus livros), tenho procurado mostrar que devemos abandonar os nossos "eus" para tentarmos entender os "outros", a racionalidade desses "outros".
Neste caso da fumigação negada, devemos partir imediatamente do princípio de que algo molestou e molesta os habitantes do Namialo, só nos restando saber, com humildade, o quê.
Se não fizermos isso, podemos correr o risco de vermos os habitantes de Namialo pensarem que os mosquitos, afinal, têm dono, um pouco como em 2002/2003 pensaram os habitantes de Muidumbe que os leões tinham dono.
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