domingo, 10 de maio de 2009

Juízes não são livros de colorir

Segunda-feira (11) vou participar da "VI JORNADA DE DIREITO DA UNP", tratanto do tema “Ética Profissional”.
Bem, tentarei provocar o debate sobre qual modelo de juiz queremos.
Existe uma campanha de linchamento público do judiciário e da imagem do juiz. No entanto, esta campanha somente leva o judiciário a confirmar a sua posição de poder meramente técnico-burocrático. 
Por trás de um consenso público de que os juízes não prestam e não trabalham, estamos moldando a figura de um juiz carreirista, cada vez mais limitado às vantagens pecuniárias e possibilidades de ascensão funcioal. 
É preciso ter cuidado para não se implantar um modelo de juiz que tenda a se desinteressar pela realidade social. O juiz precisa de política judiciária, democracia, ativismo, conhecimento de direitos humanos, controle dos direitos fundamentais e dos outros poderes. Mas tudo isso leva tempo e produzir é preciso. Quem venha o velho juiz de gabinete, inerte às expressões vagas da lei! É isso que queremos? Produzir é preciso, mas não se faz Direito como quem carrega pedras. Enfim, Juízes não são livros de colorir.
Não se muda o juiz sem mudar o Estado.

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