Desde então, o padeiro desempregado P.C.S., 41, passou a conviver com os transtornos de estar juridicamente morto: perdeu o benefício de R$ 620,50 que recebia do INSS e não pode votar.
S. conta que ficou internado no hospital em junho de 2006, após ter levado três tiros no rosto, ao reagir a um assalto – o que o deixou com sequelas. Desde então, ele frequenta o hospital mensalmente, para sessões de acompanhamento pós-cirúrgico. Ao ter o benefício do INSS cortado em agosto, ele diz que procurou saber do hospital o motivo. A resposta: seu nome havia ido para o "arquivo morto". "Só consegui falar com a diretora uma vez, em dezembro. Ela disse que ia dar um jeito no meu caso, mas não me explicou nada", diz S.
Fonte: Folha OnLine
O caso é interessante. De assalto qualquer um pode sobreviver, mas dificilmente saimos vivo quando a burocracia do Estado ataca. A culpa é do PAC e não de PCS!
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