No livro do domingo, um livro inacreditável, que mostra o crime organizado como ninguém viu ou poucos mostraram. Um juiz, o policial federal e um especialista em segurança pública sabem o que dizem sobre a morte de um juiz e a sua relação com o crime organizado.
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Título: Espírito Santo |
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Subtítulo: |
Autor: |
Tradução: |
Editora: Objetiva |
Assunto: Literatura Brasileira-Romances |
ISBN: 9788539000241 |
Idioma: Português |
Tipo de Capa: BROCHURA |
Edição: 1 |
Número de Páginas: 240 |
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Espírito Santo
Nas primeiras horas da manhã do dia 24 de março de 2003, o juiz Alexandre Martins de Castro Filho, 32 anos, é assassinado numa emboscada quando se dirigia a sua academia de ginástica, em Vila Velha, cidade vizinha a Vitória, no Espírito Santo. A morte choca o país, chamando atenção para a força do crime organizado e sua proximidade com o poder. Dois anos antes, Alexandre e o colega Carlos Eduardo Ribeiro Lemos haviam descoberto que seu superior hierárquico, juiz titular da Vara de Execuções Penais (VEP) do estado, integrava uma quadrilha especializada em mortes por encomenda, entre outros crimes. Faziam parte do grupo vários nomes de vulto da segurança pública estadual.
Nesse mesmo período, o Delegado da Polícia Federal Rodney Rocha Miranda, atuando no Núcleo de Combate a Impunidade do Ministério da Justiça e na Coordenação de Repressão ao Crime Organizado da PF, percorria o Brasil com sua equipe participando de casos de repercussão nacional: as prisões dos deputados federais Talvane Albuquerque e Jader Barbalho, do senador Luiz Estevão, e a busca realizada no escritório do marido da então governadora do Maranhão e pré-candidata favorita à presidência da República, Roseana Sarney. Rodney conduziu ainda outras ações sem o mesmo destaque na mídia, mas de grande importância para a preservação do Estado democrático de direito. O convite do Governador Paulo Hartung para que assumisse a secretaria de segurança do Estado do Espírito Santo, aproximou, a partir de janeiro de 2003, Rodney de Alexandre e Carlos Eduardo, histórias até então paralelas, porém marcadas pelo mesmo propósito: combater o crime organizado.
A investigação do assassinato do juiz Alexandre e do crime organizado que corroia o Estado, à época um verdadeiro santuário da impunidade, uniu o juiz Carlos Eduardo e o secretário Rod-ney. Ambos sofreram na carne os resultados dessa cruzada: ameaças a familiares e questiona-mentos diários sobre o caminho percorrido. |
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