Do ponto de vista de sua época, o
caso deve ser enfocado como um atrito entre as teorias conservadoras do
controle a os movimento de direitos civis, sendo Gil a representação simbólica
e diabólica dos direitos humanos e da pluralidade. No vídeo está escrita a sociedade
burguesa e toda a sua hipocrisia frente os seus ideias de igualdade.
O discurso que se desenvolve pelos agentes do controle transpassa uma “normalidade” que encobre sentimentos de exclusão, de restauração da ordem conservadora e seus valores morais supremos.
O que Gil faz é dar um aula. Nada o abala; não temos vergonha “do que nós somos”, diz. E ele disse isso em 1976! Ainda hoje há muitos que não teriam coragem de repetir seus gestos. A época atômica, trágica, leva o artista ao centro do furação e às vezes à periferia.
Lembrando de Agostinho Ramalho, reforço que o mal de nosso tempo não está na exclusão dos excluídos, mas na exclusão dos que dizemos incluídos.
Vamos ao vídeo que foi "resgatado" por Gerivaldo Neiva:
A audiência:
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