A violência ocupa a pauta dos filmes de Haneke, que não se explicam comercialmente; o Diretor extrai beleza cinematográfica da vida aparentemente sem sentido e incompreensivel de personagens infelizes que vivem num mundo perfeito, perfeito se não fosse o Outro.
Bem mais sutil que "violência gratuita" (já falamos dele), Haneke aborda a violência tendo como pano de fundo as diferenças entre duas crianças e os destinos que lhes reservam o mundo.
O preconceito aos imigrantes e a violência como uma espécie de destino, que chega tardiamente, mas sem precisar avisar; talvez porque sempre esteve presente.
Assim são os filmes de Haneke.
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