quarta-feira, 13 de junho de 2012

Resgate da memória do julgamento de Gilberto Gil.


Do ponto de vista de sua época, o caso deve ser enfocado como um atrito entre as teorias conservadoras do controle a os movimento de direitos civis, sendo Gil a representação simbólica e diabólica dos direitos humanos e da pluralidade. No vídeo está escrita a sociedade burguesa e toda a sua hipocrisia frente os seus ideias de igualdade.


O discurso que se desenvolve pelos agentes do controle transpassa uma “normalidade” que encobre sentimentos de exclusão, de restauração da ordem conservadora e seus valores morais supremos.


O que Gil faz é dar um aula. Nada o abala; não temos vergonha “do que nós somos”, diz. E ele disse isso em 1976! Ainda hoje há muitos que não teriam coragem de repetir seus gestos. A época atômica, trágica, leva o artista ao centro do furação  e às  vezes à periferia.


Lembrando de Agostinho Ramalho, reforço que o mal de nosso tempo não está na exclusão dos excluídos, mas na exclusão dos que dizemos incluídos.

Vamos ao vídeo que foi "resgatado" por Gerivaldo Neiva:


A audiência:


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