Naquele ano, 63% dos eleitores haviam se declarado favoráveis à manutenção da pena de morte - aquela que Georges Pompidou se recusara a alterar. Mitterrand encarou. "Não preciso ler as pesquisas para ver que a maioria do país é a favor. Pois bem, eu, candidato à presidência, sou contra. E digo o que penso, digo onde se situam minhas convicções e minha busca de civilização." Foi eleito. A pena de morte foi abolida quatro meses depois da sua posse.
Fonte
Um teorema moral em extinção | Edição 16 [revista piauí] pra quem tem um clique a mais
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