Em 03 de maio de 2009, o Estadão publicou (p. 18-A) um texto ficção que reproduz uma ilusória reportagem com o vice presidente americano Dick Cheney defendendo a tortura. Mas tudo era um "brincadeira". O texto foi de fato publicado no New York Times, mas não passada de ficção, facilmente identificada para os americanos acostumados com a leitura da coluna do Jornal onde saiu a publicação. O problema é que o Estadão publicou o texto sem advertir ao leitor brasileiro do seu conteúdo ficcional ... Quem leu pode ter pensado que tudo era verdade; Cheney teria dito a certa altura:
"Em 2004, frustramos uma tentativa de disseminar uma mortífera arma biológica. No ano seguinte, conseguimos um especialista em tortura que sabia usar como ninguém o eletrochoque e a seringa. Foram necessárias medidas mais rígidas, como quebrar dedos e usar a fiação para aplicar choques em suspeitos...
Este "furo" do Estadão mostra como a imprensa pode jogar com a informação e até uma brincadeira pode não ser interpretada assim.
Confirma a reportagem publicada no Estadão clicando aqui.
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